Acordei com o teu telemóvel a
tocar. Sete da manhã: eu, tu e uma vontade enorme de ficar ali, aninhada, nos
teus braços. Precisamos de tão pouco para ser felizes. Cama, comida e roupa
lavada - redutor para uns, felicidade usurpada para outros. Talvez, por
influências lagóias, tenha a preguiça como pecado-capital; segue-se (sem
dúvida) a gula. Dizia meu avô que “quem não é para comer, não é para
trabalhar”, adágio antigo mas sempre atual. Tenho saudades do meu avô. Tenho
saudades da minha avó e das fatias douradas que fazia, que acompanhadas com
café, faziam por si a delícia e o conforto dos dias de chuva.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
O'Porto
- Posso comprar uma bicicleta?
- Outra bicicleta? Não comeces.
- Primeiro ouve… não é uma bicicleta qualquer. É
uma “Bobbin”: Tem o estilo, o charme e romantismo das bicicletas clássicas
inglesas. São lindas e vendem-se no Porto … no nosso Porto.
Amo-te logo ali e continuas a falar; ouço.
Engraçado como, até ao momento que encontramos a tão almejada cara-metade, não
reparamos o quão essencial é o todo, o valor das vivências, nas nossas vidas. As
Histórias e a capacidade de as colocar em todas as coisas.
Alvitro qualquer
coisa - que já não me lembro - para te ouvir arrazoar mais um bocadinho.
O nosso amor tem bicicletas, sapatos, noites mal dormidas, sandes
feitas à pressa e roupa por passar. Juro que te amo e “vendem-se no Porto”; e assim sei que há muita felicidade para lá da tal bicicleta.
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