segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A preguiça do amor


Acordei com o teu telemóvel a tocar. Sete da manhã: eu, tu e uma vontade enorme de ficar ali, aninhada, nos teus braços. Precisamos de tão pouco para ser felizes. Cama, comida e roupa lavada - redutor para uns, felicidade usurpada para outros. Talvez, por influências lagóias, tenha a preguiça como pecado-capital; segue-se (sem dúvida) a gula. Dizia meu avô que “quem não é para comer, não é para trabalhar”, adágio antigo mas sempre atual. Tenho saudades do meu avô. Tenho saudades da minha avó e das fatias douradas que fazia, que acompanhadas com café, faziam por si a delícia e o conforto dos dias de chuva.

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